Cirurgia Aparelho Digestivo

A cirurgia do aparelho digestivo engloba todos os tratamentos cirúrgicos relacionados ao sistema digestivo. Isso inclui esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, além de órgãos como fígado, vesícula, via biliar e pâncreas. 

O médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo é também chamado de gastrocirurgião. Nesta página você confere as principais os principais tratamentos realizados pela especialidade.

A cirurgia bariátrica pode ser feita através de várias técnicas com o objetivo de reduzir o estômago para, consequentemente, diminuir o peso de pacientes obesos. Os benefícios se estendem a melhoria de níveis de colesterol ruim, triglicérides e pressão alta. Isso beneficia pacientes diabéticos e os que têm doenças nas veias e articulações.  

O procedimento é recomendado quando tentativas não invasivas, como mudanças de hábitos alimentares e inclusão de atividade física, por exemplo, são ineficientes.

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é utilizada no tratamento de cânceres que podem crescer ao longo do sistema digestivo.

Em quase todos os casos, existe a opção de procedimentos através de métodos menos invasivos, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, com resultados bastante satisfatórios e pós-operatório mais tranquilo, quando comparamos com as cirurgias convencionais. 

 

A gastrectomia é o tratamento cirúrgico em que se faz a retirada total ou parcial do estômago. Ela pode ser feita tradicionalmente, por laparoscopia ou robótica, com excelentes resultados a longo prazo. 

Em geral, esse procedimento é indicado para casos de tumores estomacais como, por exemplo, os adenocarcinomas. A grande maioria das neoplasias malignas do estômago são adenocarcinomas (95%).

Hérnia inguinal consiste no surgimento de uma protrusão de uma porção do intestino, de gordura ou de outros órgãos pela parede do abdômen, na região da virilha, por causa de um enfraquecimento muscular. 

Há casos em que o conteúdo da protrusão, que é mais comum que seja parte do intestino ou gordura, retorna espontaneamente em situação de repouso (hérnia redutível), ficar presa (encarcerada) ou fica presa com sintomas de dor e vermelhidão (estrangulada). De qualquer forma, é importante buscar ajuda médica para corrigir o problema para evitar agravamentos.

A hérnia umbilical ocorre quando parte de uma alça do intestino ou do tecido que reveste a cavidade abdominal se desloca, exatamente por onde passa o cordão umbilical.

 Bastante comum em bebês, ela tende a se encerrar até ao final do segundo ano de vida. Mas, há casos que podem exigir cirurgia e também é possível que a hérnia ocorra ao longo da vida.

 

A hérnia epigástrica se forma a partir do enfraquecimento muscular da parede abdominal, geralmente acima do umbigo, permitindo a saída de parte do intestino ou de uma porção de gordura, formando uma saliência.

É comum que não haja sintomas, mas há casos de dor e desconforto, em especial ao fazer esforço físico, levantar peso ou tossir. A cirurgia de correção é simples e importante.

A hérnia de hiato ocorre quando parte do estômago atravessa um orifício no diafragma – o hiato – e a sua causa não é conhecida pela ciência. 

Muitas vezes, a hérnia de hiato é silenciosa, mas, há casos em que podem ser percebidos sinais como indigestão, refluxo, dor no peito, inchaço e dificuldade para engolir.

A vesícula é um pequeno órgão perto do fígado responsável por armazenar a bile, substância importante para a digestão de gorduras. 

A colelitíase, também conhecida como pedra na vesícula, pode se formar, em especial, em pessoas que consomem alimentos muito gordurosos. Os sinais comuns são: dor no lado direito do abdômen, náuseas e vômitos.

A colecistite é uma inflamação comum na vesícula biliar que ocorre quando um cálculo causa o bloqueio do ducto cístico, que é o responsável pelo transporte da bile. 

 Esse é um problema que pode se manifestar de forma aguda ou crônica e, normalmente, o paciente sente dor abdominal, febre e náusea.

Pólipo de vesícula é uma lesão, maligna ou benigna, que surge na parede do órgão e que pode se expandir para o seu interior. 

Lesões benignas respondem por 90% dos casos, mas, é preciso considerar que elas podem ser pré-malignas e acabarem evoluindo também para um câncer.

A úlcera péptica é uma ferida que surge no tecido que reveste a parede interna do estômago e do duodeno e pode ser causada por má alimentação ou infecção pela bactéria H. pylori, por exemplo. 

 Ela pode ser silenciosa por muito tempo ou apresentar sinais como dor, vômitos e náuseas, em especial após as refeições.

A cirurgia de refluxo gastroesofágico é indicada, geralmente, quando há falha de tratamento clínico e o paciente não melhora.

Só depois disso é que é considerada qualquer alteração anatômica justificada, via laparoscopia ou cirurgia robótica. Isso pode acontecer em pacientes com hérnia de hiato, mas, vale ressaltar que nem todo caso demanda cirurgia.

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