A doença diverticular consiste em pequenas bolsas, chamadas de divertículos, que surgem mais comumente na região do intestino grosso (cólon). 

Os divertículos também podem se desenvolver no intestino delgado e, mais raramente, no estômago.

Diverticulite é o nome que se dá a um quadro de inflamação ou infecção dos divertículos. 

Chamamos de divertículos pequenas bolsas que podem se formar através de camadas ao longo do trato gastrointestinal, principalmente na região do cólon. 

O nome que damos a esse quadro é diverticulose, doença bastante comum principalmente durante a meia-idade. 

A incontinência anal consiste na incapacidade de controlar a eliminação de gases ou mesmo de fezes de consistência líquida, pastosa ou sólida, em pequenas ou mesmo grandes quantidades.

Uma das causas é a falha na musculatura do períneo, que pode ser consequência de um parto vaginal ou outras cirurgias na região do ânus e do reto.

Pode ser chamada de doença inflamatória intestinal toda doença crônica que causa inflamação no intestino, com dores, diarreia e até constipação, dependendo do caso. 

Alguns exemplos são: retocolite ulcerativa e Doença de Crohn. Situações mais intensas podem causar dor, cansaço, sangramento e perda de peso, etc. 

A retocolite ulcerativa é um tipo de doença inflamatória intestinal crônica em que há inflamação ao longo do intestino grosso (cólon) e no reto. 

A classificação varia de acordo com a extensão e geralmente ocorre dos 15 aos 30 anos. Alguns dos sinais são: diarreia, hemorragia, cólicas e febre.

Prolapso retal é uma doença em que a parte interna do reto passa pelo ânus e fica visível do lado de fora do corpo. Ela pode ser parcial ou total, sendo que, no segundo caso, o volume exteriorizado é maior. 

O prolapso retal é mais comum após os 60 anos de idade, por conta do envelhecimento, e tem tratamento e cura.

Os pólipos intestinais são pequenas lesões que surgem na parede interna do intestino devido à proliferação excessiva de células na mucosa. 

Em geral, eles são benignos e não apresentam sintomas, mas é importante que sejam removidos, já que podem progredir para casos mais graves, como um câncer do cólon, por exemplo.

Condilomas são verrugas que aparecem na região do ânus e que podem se estender por toda a área genital. Essa é considerada uma doença sexualmente transmissível causada pelo Papiloma Vírus Humano, conhecido como HPV.

A transmissão pode ocorrer a partir do contato íntimo, ainda que não haja penetração. O sintoma mais comum é a coceira, mas pode haver sangramento.

Hemorroidas são veias na região do ânus ou do reto que podem inchar, inflamar ou dilatar a partir do esforço para evacuar, por qualquer que seja o motivo. 

A dilatação pode acompanhar o movimento intestinal, inclusive, e elas podem ser externas e facilmente visíveis ou internas. Nesse caso, a dor ao evacuar pode ser mais forte.

Abscesso consiste em uma cavidade que contém líquido e que se forma quando glândulas do canal anal ficam obstruídas e infeccionam, gerando pus. 

Esse pus, por sua vez, precisa ser eliminado, seja por cirurgia ou espontaneamente. A fístula anal ocorre quando há comunicação dessa cavidade cheia de pus com outro órgão.

A fissura é um pequeno corte ou ferida que se forma na borda do ânus quando há excesso de força ao evacuar, além de fezes muito endurecidas e/ou bastante volumosas. 

Diarreia, prisão de ventre, além de doenças como colite e doença de Crohn são alguns exemplos do que pode desencadear o problema.

A Doença de Crohn é uma inflamação ao longo do tubo digestivo, mais comum no final do intestino delgado e no intestino grosso. 

Os principais sinais são diarreia, dor no abdômen, perda de apetite e de peso e febre. Em alguns casos, pode haver sangue nas fezes e dificuldade de eliminar gases.

Está difícil defecar? Fezes duras e aquela sensação de que ainda falta mais mesmo que você tenha acabado de defecar? O nome disso é constipação. 

Ela pode ser aguda ou crônica, mas, vale colocar aqui que é normal evacuar até 3 vezes por dia e entre 2 e 3 vezes por semana.

Cisto pilonidal é um processo de inflamação em que é formada uma bolsa com pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. 

A maior parte dos casos ocorre no final da coluna vertebral, no sulco que separa as duas nádegas, mas também pode ocorrer nas axilas, no couro cabeludo e no umbigo.

Câncer colorretal é um tumor que surge ao longo do intestino grosso ou no reto. Ele é o terceiro mais frequente entre os homens e o segundo entre as mulheres. 

O principal tipo é o adenocarcinoma que, na maior parte dos casos, começa a partir de um pólipo e progride pouco a pouco e silenciosamente.

O câncer no ânus é relativamente raro e pode ser detectado a partir de sintomas como sangramento e dor na região anal, em especial ao defecar. 

Os casos são mais comuns a partir dos 50 anos de idade, em pessoas que praticam sexo anal e são infectadas por HPV e HIV.

O abscesso perianal consiste na infecção e consequente formação de pus na pele ao redor do ânus. É importante que esse abscesso seja drenado com a ajuda de um cirurgião. 

Ao defecar e até ao se sentar, é comum sentir dor e também perceber sangramento e até uma secreção amarelada.

Qualquer sangramento no tubo digestivo, que liga a boca ao ânus, pode resultar em sangramento anal ou sangue nas fezes. 

Quanto mais vermelho for o sangue, mais baixo está o problema. Se for na boca ou na garganta, por exemplo, é mais comum que o sangue saia pelo vômito.

Prurido anal ou coceira no ânus pode ocorrer por conta de prisão de ventre crônica, higiene excessiva com papel higiênico ou higiene inadequada, alguma intolerância alimentar, uso de sabonetes e géis, infecções e doenças inflamatórias. 

Incontinência urinária ou fecal são outros fatores que podem desencadear o prurido anal.

A colostomia é a exteriorização de parte do intestino grosso no abdômen para eliminação de fezes. Essa alternativa é utilizada quando o paciente tem algum problema que o impede de evacuar e até de urinar (colostomia úmida).

As fezes saem pelo estoma, que fica na superfície do abdômen, e são coletadas em uma bolsa adaptada à pele.

Chamamos de ileostomia uma abertura feita cirurgicamente com objetivo de desviar o fluxo do intestino delgado. 

Com isso, as fezes passam a fazer um novo caminho e são armazenadas em uma bolsa coletora adaptada e acoplada à parte externa do abdômen. Essa bolsa deve ser esvaziada várias vezes ao dia.

A reconstrução do trânsito intestinal ou fechamento da ostomia ou cirurgia de reversão da ostomia é o procedimento feito para reconstruir o trânsito intestinal, como o próprio nome diz. 

Essa cirurgia pode ser indicada para pacientes que passaram por uma ostomia temporária e, no entanto, as alças intestinais podem ser conectadas novamente.