Prisão de ventre, intestino preso, dificuldade de evacuar e constipação intestinal são apenas nomes diferentes para o mesmo problema. Não se trata de uma doença, mas de um sintoma que está associado a uma série de doenças e é caracterizado pelo bloqueio, dificuldade e/ou baixa frequência de evacuação.
No artigo de hoje, vou explicar de forma simples e rápida quais são as causas, os sintomas, as formas de tratar e os cuidados para prevenir a constipação intestinal.
Causas da constipação intestinal
As principais causas da prisão de ventre são alimentação inadequada – pobre em fibras, com baixa ingestão de água e geralmente repleta de industrializados e lanches rápidos -, sedentarismo e até a postura errada na hora de defecar. Falta de rotina alimentar e o adiamento de refeições também podem causar constipação intestinal.
Disfunções metabólicas, endócrinas, neurológicas, musculares e/ou psiquiátricas (estresse, depressão e ansiedade) também colaboram com casos de prisão de ventre.
Vale ter atenção, inclusive, com o uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, anti-histamínicos, diuréticos, antidepressivos e anti-psicóticos, já que o uso pode favorecer casos de intestino preso.
Além disso, pessoas idosas, cadeirantes, gestantes, com dificuldades de locomoção e/ou com doenças do cólon e do reto, como diverticulose, hemorroidas, fissuras anais e câncer colorretal, também podem ter dificuldade de evacuar.
Os sintomas da prisão de ventre: saiba quando você deve se preocupar
O sinal de alerta para casos de prisão de ventre é a frequência, que é considerada normal quando varia de 3 a 12 vezes por semana. Menos do que isso, é importante procurar ajuda médica.
Além disso, vale a pena observar a dificuldade na hora de evacuar, notando fezes secas ou pouco volumosas, inchaço e incômodo abdominal, gases, mal-estar e impressão de evacuamento incompleto.
Diagnóstico e tratamento da constipação intestinal: o que você precisa saber
Quando você chega ao consultório com queixa de constipação intestinal, é comum que o médico queira saber sobre seu histórico de saúde e, em seguida, faça um exame clínico.
Em alguns casos, são pedidos exames de laboratório, como hemograma, exame de sangue oculto nas fezes e exames de imagem, como a colonoscopia, enema opaco e checagem de tempo de transito das fezes, por exemplo.
Os exames ajudam a definir a melhor estratégia de tratamento de forma individual para tratar o problema pela causa visto que, por si só, não é uma doença. Ajustes na alimentação, com ingestão de fibras e pelo menos 2 litros de água por dia, e atividade física regular são as primeiras recomendações.
Em casos específicos, pode ser indicado pelo médico o uso de supositórios, laxantes, enemas (lavagens intestinais) e até cirurgia – em casos mais raros – para a retirada de fezes muito endurecidas.
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1 . Não adie a vontade de ir ao banheiro;
2 . Consuma bastante, pelo menos 2 litros de líquidos por dia, incluindo água e suco;
3 . Evite o excesso álcool porque isso contribui para o ressecamento das fezes;
4 . Consuma frutas nos intervalos das refeições, preferencialmente com casca;
5 . Ansiedade, estresse e depressão têm tratamento. Busque ajuda e controle;
6 . Procure ajuda médica ao notar frequência de evacuação de menos do que duas vezes na semana;
7 . Fezes muito finas, ressecadas e/ou com sangue, perda de peso sem causa aparente, incômodo e sensação de evacuamento incompleto são sinais de alerta importantes e devem ser investigados mais a fundo.
Agora você já pode lidar de forma mais tranquila e consciente em relação à prisão de ventre. Se o artigo foi útil para você, encaminhe para alguém que você sabe que pode se beneficiar também.